O taco al pastor, uma maravilha gastronômica 100% chilanga

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Há algum tempo, falando sobre os cheiros característicos de certos lugares do México e do mundo, um estrangeiro me disse: "A Cidade do México cheira a taco, tudo isso." Lembro que naquele momento fiquei indignado, tolamente, achei que era um julgamento pejorativo. Claro que não! É verdade, nossa cidade cheira a [...]

Há algum tempo, falando sobre os cheiros característicos de certos lugares do México e do mundo, um estrangeiro me disse: "A Cidade do México cheira a taco, tudo isso." Claro que não!

É verdade, nossa cidade cheira a taco e muita honra, mas também somos uma das capitais do mundo com maior variedade de possibilidades para comer. Tanto faz, a qualquer hora, para qualquer bolso. E isso é ótimo.

Conversando com alguns chefs de prestígio, todos, absolutamente todos, apontados como um importante ponto da cidade e suas cozinhas A misericórdia e a colônia Guerreiro. Por quê? Encontramos a resposta nas mãos de Yuri de Gortari e de Edmundo Escamilla, ambos chefs e historiadores. Eles, além de cursar a escola de gastronomia, organizam passeios gastronômicos pela cidade. Dois deles estão exatamente nesses lugares.

La Merced e La Guerrero, uma caminhada no tempo

Quem não conhece La Merced não conhece o México. Fala-se tanto da insegurança de nossa bela cidade que ninguém quer mais visitá-la. Achamos que é um grande erro. Yuri e Edmundo nos contaram que têm grupos de jovens estudantes que nem sequer passaram pelo centro e ficam felizes em fazer esses tours para que conheçam e valorizem o que temos. Poucas cidades no mundo possuem um mercado tão bem abastecido com tantos produtos de excelente qualidade de toda a República. É por isso que todos os grandes chefes estrangeiros que nos visitam pedem para o conhecer, porque é um verdadeiro sonho para eles ter algo deste género à mão (especialmente na Europa).

Os inquilinos são, na sua maioria, proprietários que durante gerações ocuparam aí cargos altamente especializados. Tem o da pimenta seca (com mais de 30 tipos à escolha. Algo muito característico do mexicano é que ele fuma pimenta, uma técnica 100% pré-hispânica), o do alho (sabia que vendem mais de 25 tipos diferentes? Por exemplo, alho macho É usado para remédios e limpezas; o menor para o feijão na panela, aquele com palha de milho para tamales é enorme (totomoxtle), então também é impressionante ver os fardos de folhas de bananeira e de nopal, que parecem reais colunas verdes de metros e metros. Outra coisa a destacar neste mercado único é que as frutas e vegetais são vendidos totalmente limpos de solo e raízes, ao contrário de outros países.

Ao sairmos extasiados e quase tontos de tanto ver e perguntar no mercado, fomos ao Avenida uruguaia Para visitar um dos claustros (1535) que ainda se conserva, originalmente eram três. Edmundo contou-nos que no final do século passado a fachada da igreja de La Merced, incluindo a sua magnífica fachada, foi coberta com uma espessa camada de gesso para lhe dar um aspecto de arquitectura francesa. Essa “maquiagem” foi felizmente removida em 1940 para restaurar a aparência original que lhe foi dada pelo notável construtor mercedário Cristóbal Caballero, 300 anos antes. Então nós passamos pela rua de Corretor o que é realmente muito bonito e antigo (recentemente a prefeitura ordenou a retirada do ambulantaje). Lá nos fizeram notar a existência da Alhóndiga (na esquina com Roldán), onde o preço do milho era regulado. Antes, havia um cais que conectava com os canais que vinham de Xochimilco, um exemplo quase único do que eram as antigas pontes e canais de navegação que existiam na Cidade do México. Uma verdadeira relíquia.

A recomendação gastronômica desta caminhada é feita pelo pequeno morador. Aqui é oaxaca, a poucos passos da Alhóndiga, na rua de O Santo. A empresa tem 48 anos e o sabor de Oaxaca é verdadeiramente autêntico. Comemos tlayudas e alguns tamales realmente bons. Eles vendem produtos para viagem como quesillo, seacock, cecina, mole e feijão, obviamente todos de Oaxaca.

O bairro Guerrero surgiu com o crescimento da cidade na segunda metade do século 19, tornando-se um dos mais tradicionais desta grande cidade. Tudo em toda parte é comida, mas também tem belas praças e prédios valiosos do século XIX. Não se esqueça de visitar o mercado Martinez de la Torre (1957), uma experiência e tanto; a Santuário dos Anjos, a serena rua Marte, além de tradicionais estabelecimentos gastronômicos, como o Café coatepec. Na padaria São José (esquina da Camelia e Héroes) assam uns pambazos sensacionais como antigamente. A recomendação gastronômica não pode ser diferente do restaurante cantina UDG ou o Único do Guerreiro. A especialidade é a criança (se paga com cartão, pede identificação).

dftacostacos al pastor

Editor da revista desconhecida do México.

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Vídeo: Tacos al pastor secret recipe (Pode 2024).